1 de maio de 2024 22:33

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Estudante de Goiânia acusa pai de santo de passar HIV de propósito; entenda o caso

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Estudante de Goiânia acusa pai de santo de passar HIV de propósito; entenda o caso

Um estudante de enfermagem de 23 anos denunciou à Polícia Civil que um pai de santo, de 52, passou HIV de propósito para ele em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Advogada do jovem, Jéssica Victória Souza, disse que o rapaz manteve relações por cinco meses com o suspeito, sem saber que ele vive com o vírus.

“Existem diversos indícios que ele passou de propósito. Dentre eles, que o suspeito omitiu o estado de saúde à vítima, que é uma pessoa muito mais jovem, e vulnerável em virtude de uma série de condições psicológicas das quais ele [o suspeito] tinha conhecimento”, disse a advogada.

Por conta da condição psicológica, a vítima disse à polícia que se sentiu manipulada. O jovem falou que contestou a falta de preservativo nas relações, mas o suspeito o convenceu a não usar porque não teria outros parceiros. No entanto, a defesa do rapaz mostrou o contrário.

“O suspeito era casado com uma pessoa, namorava outra e a vítima. A vítima foi informada, em conversa com o companheiro do acusado, sobre a necessidade de fazer exames. Ao se dirigir ao posto de saúde, pôde confirmar que estava infectado”, detalhou a advogada.

Segundo a advogada, o jovem não sabia que o suspeito tinha outros companheiros e um deles que o procurou porque viu conversas de teor sexual entre eles. O jovem descobriu que está com HIV na última segunda-feira (30) e registrou o caso na PC.

“Ele mantinha uma relação de muita confiança com o suspeito, que conhece desde 2018. Não tinha o hábito de manter relações sexuais sem uso de preservativo e não se relacionou com outra pessoa enquanto estava com o suspeito”, frisou Jéssica.

Abalado, o jovem está fazendo acompanhamento psicológico, psiquiátrico e providenciando a medicação para tratar o vírus.

À polícia, a vítima também denunciou o suspeito por ameça, porque ele teria utilizado elementos religiosos para causar medo e coagi-lo a apagar mensagens porque não queria que o relacionamento fosse a público.

O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal de natureza grave que se resulta em enfermidade incurável e ameaça. O g1 não conseguiu informações sobre a investigação até a última atualização desta reportagem.

Envie sugestões de pauta ou denúncia para o Whatsapp do Jornal Sou de Palmas: (63) 992237820

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