Na manhã desta segunda-feira (25/1), investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) estiveram no local da queda do avião que transportava parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas. O acidente aconteceu neste domingo (24) em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. Seis pessoas morreram no acidente.
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O bimotor caiu pouco após decolar da pista da Associação Tocantinense de Aviação (ATA), por volta das 8h30. Os relatos das testemunhas indicam que houve duas explosões após a aeronave atingir o solo. Todas as vítimas ficaram carbonizadas.
O Seripa VI é o órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em Brasília (DF) e ligado a Força Área Brasileira (FAB).
Todo o trabalho dos investigadores nos destroços do avião durou aproximadamente três horas. Agentes da Polícia Federal do Tocantins também estiveram no local da queda durante a manhã. O laudo com as possíveis causas do acidente ainda não tem prazo para sair.
A aeronave era do modelo Baron, de prefixo PTLYG. O site da fabricante do avião, a Beechcraft, indica que este tipo de aeronave pode transportar no máximo seis pessoas por voo. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo.
A assessoria do Palmas informou que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O time informou que o avião não estava realizando serviço de táxi aéreo.
O avião levaria os jogadores e o dirigente do Palmas para Goiânia. A equipe enfrentaria o Vila Nova, pela Copa Verde. A partida foi adiada após o acidente e não tem nova data para acontecer.