Em Palmas, uma idosa ficou 16 dias internada em estado grave após ser atacada, em janeiro deste ano, por um vizinho com 13 facadas pelo corpo. Ainda com as marcas pelo corpo, a aposentada conta que só sobreviveu porque se fingiu de morta. As informações são do g1.
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“Ele meteu o pé assim na cadeira e me derrubou no chão. Eu pedia tudo, pedia por misericórdia de Deus e ele metendo a faca em mim. Eu vou te matar, desgraçada […] Ele ainda falou assim: estrebucha aí, desgraçada. E eu consciente, mas me fingindo de morta”, contou.
O agressor ainda está preso e a mulher agora vive atrás das grades que colocou em casa. Esse caso é um exemplo da violência em que muitos idosos são vítimas no país.
No Tocantins, em 2022 a polícia registrou 128 casos de violência contra o idoso, sendo 51 casos de violência patrimonial contra a pessoa idosa, 21 casos de discriminação ou humilhação e 56 situações que afetaram a integridade física ou psíquica.
No ano passado tinham sido 160 casos de violência: 12 de discriminação ou humilhação, 76 casos de violência contra a integridade física ou psíquica e 72 de violência patrimonial.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 60% dessas situações ocorrem dentro dos lares e os filhos são os que mais agridem.
“Garantir que a vida na terceira idade seja gratificante, feliz e autônoma é garantir a nossas vidas em um futuro muito próximo, caso tudo dê certo. Então é importante que a sociedade civil se conscientize e se comprometa a trabalhar para o bem-estar dos idosos de hoje e do futuro”, comentou o antropólogo Thiago Cesário da Hora.
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