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”Deprimente, lamentável e revoltante”, diz prefeita Cinthia Ribeiro sobre o caso da ativista negra, Charleide Matos, supostamente agredida por guardas metropolitanos de Palmas
A polêmica envolvendo a ativista e feminista negra, Charleide Matos e servidores lotados da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), gerou bastante repercussão nas mídias socias nesta terça-feira, 03, e a prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro (PSDB), também se mostrou insatisfeita com a atitude dos guardas.
Nas redes sociais, Cinthia Ribeiro disse que o caso em questão é ‘deprimente, lamentável e revoltante’. ”Determinei imediato afastamento dos envolvidos, sindicância e abertura de PAD na apuração do fato. Nada justifica o abuso de autoridade e a violência contra uma mulher. Exigi apuração rigorosa e punição exemplar”, escreveu a chefe do Poder Executivo Municipal.
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Deprimente, lamentável e revoltante o ocorrido c/ @MatosCharleide. Determinei imediato afastamento dos envolvidos, sindicância e abertura de PAD na apuração do fato. Nada justifica o abuso de autoridade e a violência contra uma mulher. Exigi apuração rigorosa e punição exemplar
— Cinthia Ribeiro (@CinthiaCRibeiro) May 4, 2022
Servidores afastados
Após a repercussão do caso, a Prefeitura de Palmas decidiu por afastar os servidores envolvidos na ocorrência.
Em nota encaminhada ao Jornal Sou de Palmas, a Prefeitura informou que abriu uma uma sindicância para apurar os fatos ocorridos na abordagem durante diligência na distribuidora de bebidas, também localizada no Taquari.
Entenda o caso
O caso repercutiu bastante nas redes sociais, nesta terça-feira, 03, em Palmas, envolvendo a ativista e feminista negra Charleide Matos. Moradora do Taquari, bairro da região sul da capital, alega que foi agredida por guardas metropolitanos no último domingo – feriado do Dia do Trabalhador.
Em suas redes sociais, a moradora relata o caso: ”Eu e meu namorado estávamos na distribuidora Bom Sucesso no Taquari. A guarda metropolitana chegou e fez uma abordagem violenta no meu namorado e ordenou que ele saísse do local vazado. Eu falei para os policiais que eu e nem ele sairia do local porque não somos bandidos e sim trabalhadores. Também questionei sobre a abordagem violenta, se eles faria isso com as pessoas do centro da cidade, automaticamente levei duas bofetadas na cara e as pessoas que presenciaram a cena humilhante pediram para eles pararem com as agrecoes. Isso se chama, racismo estrutural”, disse Charleide Matos.
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