Uma mãe e suas duas filhas, de 11 e nove anos, estão há uma semana se refugiando dentro do Hospital de Pequeno Porte de Natividade. A mulher saiu de casa após descobrir que a filha mais velha estaria sendo estuprada pelo companheiro há vários anos.
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As informações são do G1 Tocantins.
O caso foi descoberto no início de junho depois que a criança mais velha contou na escola que era abusada pelo padrasto desde os cinco anos e tinha medo de ficar em casa durante o período de férias.
O caso foi comunicado ao Conselho Tutelar e a mãe foi levada à delegacia da Polícia Civil em Dianópolis, com a filha, para registrar o caso. Desde então, a mulher ficou com medo de voltar para casa. Elas viviam com o homem em imóvel cedido, em uma fazenda.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que abriu inquérito para apurar o caso de estupro, com o padrasto das crianças como principal suspeito. Ele teve a prisão temporária negada pela Justiça e conforme a polícia não foi mais visto após o registro da ocorrência, inclusive abandonou seu posto de trabalho.
Reposta da Secretaria de Segurança Pública
”A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins esclarece que na última terça-feira, 4, policiais militares de Natividade conduziram uma mulher até a Central de Atendimento da Polícia Civil de Dianópolis para registrar um caso de estupro de vulnerável cometido contra uma de suas filhas, sendo o principal suspeito, o padrasto das crianças.
A delegada plantonista instaurou um inquérito policial e fez a representação pela prisão temporária do suspeito, que foi indeferida pela Justiça por entender que não havia elementos de que o mesmo poderia atrapalhar as investigações.
Conforme apurado pela delegacia local, o suposto autor não foi mais visto após o registro da ocorrência, tendo abandonado inclusive o seu posto de trabalho.
Pelo estado de vulnerabilidade da família, a autoridade policial está acionando as autoridades competentes para prestar o auxílio social à mãe e às crianças”.
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