O Ministério Público do Tocantins (MPTO) está investigando as deficiências na Escola Indígena Tekator, que serve às aldeias do povo Apinajé em Tocantinópolis. Um relatório da direção destacou problemas estruturais e de segurança, incluindo falta de água e necessidade de instalações como biblioteca, laboratório de informática e quadra esportiva. O MPTO enviou solicitações à Funai e à Secretaria Estadual de Educação em 29 de janeiro para obter esclarecimentos, aguardando resposta em até 15 dias.
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Com uma população de cerca de 2.210 pessoas, os Apinajé vivem em 54 aldeias na área. O promotor de Justiça Saulo Vinhal recebeu a demanda pelo projeto “Elos de Cidadania e Inovação – Atuação do GT-Eleitoral na Defesa dos Direitos Indígenas e Quilombolas – Inclusão dos Apinajés”, após visitas às aldeias para ouvir as comunidades no ano anterior.
A Escola Indígena Tekator começou a operar nos anos 80 e, desde maio de 2021, está sob a gestão do governo do Tocantins, oferecendo educação fundamental e média regular para as aldeias do Posto Indígena (PIN) Mariazinha.
Além disso, o MPTO está monitorando o projeto de pavimentação da rodovia TO-126, especialmente o trecho entre Tocantinópolis e Maurilândia, que passa por áreas indígenas dos Apinajé.
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