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Caso Henry: Polícia encontra câmera ‘espiã’ desligada no quarto do garoto
A polícia do Rio de Janeiro encontrou uma câmera de monitoramento, conhecida como lâmpada espiã, ainda na caixa, no quarto onde dormia o menino Henry Borel, que morreu no último dia 8 de março – o caso é investigado como assassinato, e a mãe do garoto, a professora Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, estão presos. Os policiais localizaram o equipamento durante uma perícia complementar.
De acordo com informações, a cabeleireira que atendia Monique no dia 12 de fevereiro contou que, após receber uma videochamada do filho, que chorou e disse que havia brigado com o tio Jairinho, a mãe perguntou a profissional onde poderia comprar uma câmera de segurança – e foi orientada a procurar uma loja de eletrodomésticos no shopping.
Monique mencionou que poderia instalar uma câmera em conversa com a babá de Henry, Thayná de Oliveira, no mesmo dia. Na ocasião, a babá argumentou que um tio dela poderia ajudá-las a instalar um equipamento. No entanto, em depoimento, Thayná revelou que, posteriormente, Monique mudou de ideia.
A causa de morte de Henry foram lacerações nos órgãos, o que indica que o garoto sofreu agressões.
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