Um bebê recém-nascido está internado no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, há 12 dias aguardando uma cirurgia no coração. A família cobra o governo do Estado para realizar o procedimento o quanto antes, pois o pequeno Samuel corre risco de vida, caso não realize a cirurgia.
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A mãe, Ana da Rocha Sousa, que é empregada doméstica e começou a ter problemas ainda no parto, foi informada que o procedimento que Samuel precisa não é feito no Tocantins. Ela sofre enquanto aguarda transferência para outro estado.
Ana explica que a situação do filho é delicada. “Ele nasceu com cardiopatia congênita. Era pra eu ser transferida antes do nascimento, mas fiquei aqui. Eles induziram meu parto, o bebê não nascia e fizeram uma cesárea de emergência. O Samuel já nasceu precisando de uma UTI e agora precisa de da cirurgia urgente”, explicou.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que tenta conseguir uma vaga para o paciente fora do estado e, enquanto isso, a criança segue recebendo todos os cuidados na maternidade, em Palmas. Leia abaixo a nota na íntegra.
A família conta que cobra uma solução todos os dias. Segundo a tia do bebê, Kerolayne de Aquino, há descaso no hospital e até exames da criança foram perdidos dentro da unidade.
Por causa da demora em passar pelo procedimento, a família teme que Samuel fique ainda mais fragilizado. A mãe, que não tem condições financeiras de arcar com os custos na rede particular, espera que o filho seja operado o mais rápido possível.
O que diz o Governo do Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que está buscando vaga na rede pública para realização da cirurgia do recém-nascido, que possui uma cardiopatia congênita complexa , bem como, já foi autuado o processo de compra na rede privada fora do Estado para atender a demanda. O paciente já tem todos os trâmites regulados, para realizar seu Tratamento Fora de Domicílio (TFD), aguardando agora a liberação da vaga.
A SES informa ainda que até o momento nenhum hospital privado ou público de outro Estado da Federação ofertou propostas de preços ou de disponibilidade de vagas para atendimento, enquanto isso não ocorre, o paciente segue internado, sob responsabilidade da equipe multiprofissional do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), recebendo todos os cuidados pertinentes ao seu quadro clínico.