A economia criativa está em crescimento e é um dos segmentos que têm gerado oportunidade de negócios durante a pandemia. No Brasil, o setor está aquecido e tem movimentado R$ 50 bilhões por ano. No Tocantins, a profissionalização do artesanato tem conquistado o mercado, por isso muito negócios têm despontado no segmento.
- Publicidades -
Em Palmas, a artesã empresária Gardênia Oliveira encontrou na pandemia a oportunidade para potencializar o seu negócio. No mercado do artesanato há 8 anos no ramo das bijuterias, ela decidiu inovar, se formalizar e usar a internet como ferramenta para vendas e captação de clientes. “Aproveitei o momento onde todo mundo estava em casa para crescer, oferecendo produtos exclusivos e que pudessem ser adquiridos remotamente”, explicou ela.
O negócio virou um sucesso e a lojinha ganhou o nome de “Flor de Pequi”. As peças são criadas e montadas por Gardênia, os modelos são pensados respeitando as características e a cultura do povo tocantinense. Segundo ela, as vendas são realizadas por meio das redes sociais, em especial o Instagram e o Whatsapp. “Depois que monto as peças, também sou a responsável por realizar as fotos que serão publicadas, esse material tem que ser atraente, porque as minhas redes são minha vitrine”, disse a artesão.
Todas as peças são autorais, a empresária atua desde a criação, escolha da matéria-prima e montagem das bijuterias. “É um trabalho delicado, supercriativo, que começou como um hobby e que hoje tem um papel importante na renda da minha família”, disse ela.
Porque investir
A variedade da produção artesanal brasileira é uma das mais ricas e expressivas do mundo, em razão da diversidade de estilos e técnicas específicas que são produzidas de acordo com as matérias-primas, costumes, tradições e características de cada região. Por ter um sistema de produção de baixa complexidade (quando comparado com o setor industrial) e demanda crescente, o setor artesanal tem atraído cada vez mais pessoas que querem driblar o desemprego.
Para investir no segmento, o artesão tem que levar diversos fatores em consideração. Segundo o Sebrae, a escolha do modelo de negócio deve considerar o produto trabalhado, bem como seu volume de produção e a venda. A entidade explica que para não errar nesse quesito, é essencial realizar um planejamento estratégico do empreendimento. Isso pode ser feito, por meio de um plano de negócios, analisando a viabilidade econômica do projeto.