Após pensar que estava com uma espinha interna no nariz, dentista recebe diagnóstico de câncer raro; entenda como ela descobriu

O que inicialmente parecia um simples nódulo no nariz, tornou-se um desafio significativo na vida da dentista e empresária Juliana Lima Vilela, de 30 anos. Ao procurar um médico especialista para tratar o desconforto, descobriu que o nódulo era um câncer raro, conhecido como sarcoma, que são tumores malignos raros que, na maioria dos casos, têm origem nas células que formam as chamadas partes moles do corpo, como músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos periféricos.

Busca por diagnóstico 

Após visitar vários profissionais sem obter um diagnóstico preciso, Juliana, por recomendação, procurou ajuda em um hospital especializado em São Paulo. Após uma cauterização, procedimento no qual ela esperava remover o suposto nódulo, que não surtiu efeito e não cicatrizou, ela passou por uma segunda biópsia, revelando o sarcoma, que a princípio, Juliana havia pensado ser uma espinha interna. A parti daí veio a difícil decisão entre uma cirurgia delicada, com garantia de remoção completa, e uma intervenção menos invasiva, mas com maior risco de recidiva do câncer.

Cirurgias e recuperação

Juliana optou pela cirurgia mais invasiva, conforme informações do G1, resultando na remoção da região afetada do nariz. Em dezembro de 2023, enfrentou mais cirurgias, incluindo enxertos de pele da testa para recuperar o nariz. Mesmo com desafios, compartilhou sua jornada nas redes sociais, mantendo sua atuação como empresária. Ela é dona de uma loja de roupas em São Luís e conta que foi complicado manter a presença nas redes sociais e realizar provadores de peças de roupas quando não se sentia bonita.

Casamento

Noiva desde outubro de 2023, Juliana, após a cirurgia, temia que seu noivo desistisse do casamento. Surpreendentemente, ele não apenas permaneceu ao seu lado, como renovou o pedido de casamento. Em janeiro de 2024, o casal encontrou no matrimônio uma fonte de força e esperança.

Próximos Passos 

Juliana enfrentará outra cirurgia reparadora em abril de 2024, continuando o tratamento em São Paulo a cada três meses. Com uma chance de recidiva de 10% a 15%, ela mantém a esperança, confiante de que Deus está ao seu lado.

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