A final da Copa América, entre Brasil e Argentina, contará com presença de torcedores. Nesta sexta-feira (10), a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou em Diário Oficial resolução na qual permite que o duelo decisivo, neste sábado (11), às 21h, tenha presença limitada a 10% da capacidade do Maracanã.
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A liberação para torcedores foi feita em caráter excepcional, não só restrita a 10% da capacidade de cada setor do estádio (que pode receber 78 mil pessoas), como também traz restrições nas atitudes dos torcedores. O público, sentado, terá de respeitar o espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa e família.
Caberá á Conmebol, organizadora do evento, a responsabilidade de fazer testes de Covid-19 em todos que entrarem no estádio nas 48 horas anteriores antes do jogo. Quem testar positivo, não pode ingressar no Maracanã.
Ao “GE”, o prefeito Eduardo Paes negou que tenha recebido pressão da Conmebol para dar aval a público.
– Para ser honesto, não recebi pressão nenhuma. Não conheço ninguém da Conmebol e nem da CBF. Soube pela imprensa da solicitação, a secretaria de saúde tomou a decisão com toda a liberdade. Não houve qualquer tipo de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema – declarou.
Além disto, não fez comparações com a final da Copa Libertadores, entre Palmeiras e Santos.
– A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos convidados da Conmebol e serão testados – frisou.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, também falou sobre a negociação da Conmebol.
– O pedido inicial da Copa América para a Prefeitura era realizar com 50% de público, e a gente não acha adequado. Liberamos 10% de cada setor do estádio, para evitar aglomeração. Todas as pessoas terão o ambiente controlado por testagem e separada por dois metros para não ter aglomeração – disse.
Paes ainda destacou a relevância do torneio.
– Não deixa de ser um evento teste para nós, neste momento em que as notícias já são melhores. E a gente começa, se Deus quiser, a viver uma transição – afirmou.