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Historiadora e diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rosa Maria Araujo lembra da relação com o irmão Gilberto Braga e da força de sua obra. O novelista morreu na terça-feira (26), aos 75 anos, após enfrentar uma infecção sistêmica a partir de perfuração de esôfago , sem conseguir resistir as complicações. Ele estava internado no Hospital Copa Star, Zona Sul do Rio.
“O Gilberto era o sonho de consumo de irmão. Porque ele era muito ligado à família, gostava muito de tradições. Ele era o irmão mais velho, nós somos três. Sempre foi muito estudioso, muito curioso, muito inteligente e apaixonado por cinema, por música, por cultura, por televisão. Era muito original, foi aluno do Colégio Pedro II, foi professor da Aliança Francesa, foi crítico de teatro e depois um escritor de televisão. Ele escrevia o que ele sentia, o que ele pensava, o que ele pesquisava. Foi um discípulo de Janete Clair, muito brilhante e muito verdadeiro. Nós éramos muito companheiros. E o Edgar, seu marido, vai continuar sendo o líder dessa relação familiar tão bonita do Gilberto com todos nós, irmão, sobrinhos e amigos muito queridos”.
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Autor de novelas que marcaram época na TV, como “Vale Tudo”, Gilberto foi um dos maiores sucessos da Globo na década de 80. Há algum tempo, o carioca sofria de Alzheimer. Além da irmã, ele deixou o decorador Edgar Moura Brasil, com quem era casado.