16 de maio de 2024 14:32

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Cometa Halley provoca chuva de meteoros essa semana; saiba onde ver

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Cometa Halley provoca chuva de meteoros essa semana; saiba onde ver

Na madrugada desta terça-feira (22), o céu noturno será iluminado com a presença da chuva de meteoros orionídeos. Pedaços de rocha e gelo da cauda do Cometa Halley cruzarão o céu e poderão ser observados a olho nu em todas as regiões do Brasil. 

 

Essa chuva de meteoros ocorre anualmente, mas não virá diretamente da Constelação de Órion. De acordo com o professor Roberto da Costa, do departamento de astronomia da USP, em entrevista ao R7, “o nome é dado porque ao observar o céu os meteoros parecem vir daquela direção.” O Cometa Halley, no entanto, só se aproxima da Terra a cada 75 anos, tendo sido visto pela última vez em 1986, e com a próxima passagem prevista para 2061.

Para se observar o fenômeno, é necessário um local com pouca iluminação artificial, como no interior. Grandes cidades não são recomendadas, devido à iluminação de ruas e casas. O evento surgirá como riscos de luz no céu noturno, segundo o professor. Para localizá-lo, basta encontrar as Três Marias, que fazem parte da constelação de Orion e são facilmente reconhecidas.

Apesar do pico de observação ser nesta semana, o fenômeno ocorre até o início de Novembro. O melhor horário é após a meia noite. Em Maio de 2020, uma chuva de meteoros da constelação de Aquário também será visível.

Os meteoros são grandes pedaços de rocha que entram na atmosfera terrestre em alta velocidade, e em seguida entram em combustão. A quantidade de meteoros diminui com o tempo e, em seu pico, são visíveis até 25 deles cruzando o céu por hora.

A primeira aparição do Cometa Halley foi prevista pelo astrônomo britânico Edmond Halley, que calculou que o corpo celeste passaria pela Terra em 1758. Ele também descobriu que os trânsitos de Vênus e Mercúrio através do Sol poderiam ser utilizados para calcular o tamanho do Sistema Solar.

“A observação da chuva de meteoro é completamente segura. Os fragmentos são de poucos centímetros e queimam ao entrar na atmosfera, a pelo menos 40 Km do nível do mar” afirma Roberto da Costa.

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