Educação
Unidades escolares do Estado criam estratégias para incentivar leitura; “Sacolinha viajante” é uma delas. Confira como funciona
No Dia Nacional da Língua Portuguesa, comemorado nesta terça-feira, 5, professores compartilham estratégias criativas para despertar o interesse dos estudantes pela escrita e pela leitura. Nas escolas estaduais, o ato de escrever e de ler faz parte da rotina, e as estratégias aplicadas servem para tornar a leitura um hábito. O escritor Rubens Alves dizia que “Todo texto é uma partitura musical. As palavras são as notas. Se aquele que lê é um artista, se ele domina a técnica, se ele desliza sobre as palavras, se ele está possuído pelo texto, a beleza acontece”.
A professora Edilene Maria de Jesus Oliveira, que leciona língua portuguesa, no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek, localizado em Presidente Kennedy, para estudantes do ensino médio, teve a ideia de transformar obras literárias em roteiros de cinema. “Reunimos os estudantes em grupos, que leram os livros, elaboraram roteiros, a produção dos vídeos e a edição. E para valorizar o trabalho de cada um, montamos uma sessão de cinema para os estudantes exibirem suas produções”, contou.
Com esse trabalho, percebemos que os estudantes tiveram um maior interesse pela leitura, para expressarem com mais realidade as histórias contadas pelos livros. “Nessas produções, além de avaliarmos os conhecimentos literários, observamos as regras gramaticais e a capacidade de interpretação. Foi uma experiência significativa para o processo de ensino e de aprendizagem na nossa escola”, esclareceu a professora.
A diretora da escola, Daiane Cirqueira de Oliveira Vasconcelos, frisou que outra ação é levar a leitura para a comunidade. Já foram realizadas três edições do projeto, em que um grupo de estudantes vai até uma praça pública ou outro local e levam livros, conversam com as pessoas sobre a importância de ler. “É muito legal ver as pessoas tendo contato com os livros”, comentou.
Sacola viajante leva leitura para a família
Melky Reyshielle Gama Balog, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Arlinda Rosa de Souza, localizada em Couto Magalhães, contou que a escola encontrou formas de incentivar a leitura, utilizando ideias criativas que estão dando certo, uma delas é a Sacolinha Viajante, cheia de livros que os estudantes levam para casa, leem e devolvem com os comentários. “Essa sacola é entregue para os alunos na quinta-feira e são devolvidas na segunda, ocasião em que os alunos contam para a coordenadora da biblioteca como foi a experiência de cuidar dos livros e compartilhar a leitura com a família”, ressaltou.
Outra iniciativa é a premiação com certificados e brindes dos estudantes que mais leem. Essa premiação é realizada no final de cada bimestre. A escola também promove mutirões de aprendizagem, estratégias em que os professores e demais servidores se dedicam a tirarem dúvidas dos alunos e estudar com eles os conteúdos que apresentam mais dificuldades, isso acontece principalmente com as lições de língua portuguesa e matemática. Nesses mutirões e durante as leituras, os estudantes se familiarizam com as regras gramaticais.
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