O Cine Cultura realizará uma sessão especial do filme “Rio Doce”, nesta quarta-feira (20), às 19h, no Espaço Cultural, em Palmas. Após a exibição do longa-metragem, haverá uma análise e comentários sobre o filme. A iniciativa é uma parceria entre o projeto Cinedebate do Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins e o Cine Cultura.

Para ter acesso gratuito, é necessário se inscrever no sistema de eventos da UFT através do link disponibilizado ou adquirir os ingressos na hora da sessão, pelo preço da bilheteria.

A exibição do filme faz parte da quinta edição do projeto Cinedebate do Jornalismo, que é uma iniciativa do coletivo de estudos das diversidades audiovisuais, Outrocampo, projeto de extensão da UFT.

O projeto traz um aprimoramento do senso crítico e levanta discussões necessárias, além de promover diversão e lazer. – Foto: Divulgação

O Cinedebate do Jornalismo é organizado pelos professores Ingrid Assis e Sérgio Soares, do curso de Jornalismo da UFT, e visa promover espaços de difusão de obras audiovisuais, conversas e trocas cinematográficas entre alunos, professores e interessados. As sessões ocorrem uma vez por mês, às 12h30, no prédio do curso de jornalismo da UFT, e são abertas ao público.

O filme

O diretor do filme, Fellipe Fernandes, explica que a história aborda a vida de Tiago, um jovem trabalhador, que busca descobrir suas raízes e identidade às vésperas de completar 28 anos.

Ele mora em Rio Doce, bairro periférico de Olinda, na região metropolitana do Recife, e enfrenta dificuldades para encontrar seu lugar no mundo:

“É sobre gente real, gente comum. Conta a história de Tiago, preto periférico, do bairro Rio Doce, na periferia de Olinda. Ele acaba descobrindo informações sobre suas raízes, seu passado, e resolve colocar em estado de trânsito geográfico, íntimo e pessoal em busca de sua própria identidade”, explica.

A narrativa é costurada com momentos do passado, que mostram como o protagonista enrijeceu ao longo do tempo. Parece, porém, uma maneira de tentar sobreviver no meio em que vive, com tantas violências simbólicas, diretas ou indiretas, que permeiam sua trajetória.