5 de maio de 2024 04:11

Educação

Detentas do regime semiaberto de Palmas fazem curso de panificação

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Detentas do regime semiaberto de Palmas fazem curso de panificação

A qualificação profissional é primordial para o apenado durante o processo de ressocialização e reingresso no meio social, acreditando nisso a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) busca com frequência ofertar capacitação a pessoas privadas de liberdade, e nesta semana as reeducandas da Unidade de Regime Semiaberto (Ursa) de Palmas estão recebendo capacitação em panificação, através de parceria firmada entre a Seciju e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas).

A capacitação teve início nesta quarta-feira, 18, e finaliza amanhã, 20, instrui as reeducandas no preparo de diversos itens de panificação: bolo, pizza, pães, roscas, biscoitos, dentre outros. Estão participando do curso conta com oito mulheres, sendo sete do regime semiaberto e uma do aberto. Para realização da capacitação a Seciju adquiriu alguns insumos e recipiente para manejo das massas, já a Setas disponibilizou insumos e a instrutora do curso.

Segundo a chefe da Unidade de Regime Semiaberto (Ursa), Bruna Vieira Lira, o curso irá trazer muitos benefícios para reeducandas, pois a capacitação é um caminho para a ressocialização.  “A Ursa é uma unidade de transição, do fechado para o aberto, cursos que profissionalizam e tem qualidade como é o caso deste, são fundamentais para que elas consigam se manter financeiramente quando voltarem para suas casas, sem ter que recorrer ao crime, pois terão uma profissão que é rentável”, considerou.

A instrutora da capacitação e chef de cozinha, Kátia Cilene Pereira Silva, garantiu estar surpresa pela desenvoltura das reeducandas no aprendizado do conteúdo ministrado no curso. ”Elas são habilidosas, desenvolvemos técnicas de modelagem, amassamento e cocção. E elas absorveram bem, ainda mais que nenhuma tem experiência na panificação, acho que a motivação é a vontade de fazer e ser diferente. Falei para elas que o mercado da gastronomia está em alta e que elas podem ser bem sucedidas nesta área”, orientou.

A reeducanda, J.P.S., 20 anos, não tinha nenhum conhecimento sobre panificação ou confeitaria e ficou surpresa e feliz com a oferta do curso para a unidade. “Foi muito bom aprender coisas novas, abrir a mente. Não tinha habilidade nenhuma, mas agora que aprendi, pretendo trabalhar na área, ter uma renda. Também pretendo fazer mais cursos, pois assim a gente vai se profissionalizando para poder arrumar um serviço”, disse.

Segundo a representante da Setas, Rosiane Nunes de Barros Martins, a secretaria pretende disponibilizar mais cursos as reeducandas, baseado nas necessidades delas. “Fizemos um levantamento entre as alunas sobre quais cursos elas tem interesse em realizar. Notamos que elas têm valorizado essa oportunidade e que tem interesse em adquirir o conhecimento que está sendo passado através da nossa colaboradora”, afirmou.

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