Cerimônia na Universidade Federal do Tocantins resulta na aprovação de políticas para permanência de grupos minoritários na instituição

Nesta quarta-feira (03), a Universidade Federal do Tocantins aprovou uma política de ações afirmativas com o objetivo de atender às demandas e necessidades da comunidade acadêmica. O momento histórico contou com a presença do reitor, vice-reitor, representantes estudantis e servidores da instituição.

Durante a cerimônia, foram discutidas a ampliação dos ideais de permanência na universidade para grupos como pretos, pardos, indígenas e quilombolas, bem como a inclusão de pessoas com deficiência, garantindo a permanência delas na UFT.

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Comunitários e Ações Afirmativas (Proex) liderou o debate e fortaleceu as vozes estudantis que expressaram suas queixas e elogios à instituição.

A pró-reitora da Proex, Maria Santana, destacou a importância da aprovação para promover a inclusão na UFT, afirmando que a universidade é inclusiva em seus documentos, mas não possuía algo concreto democraticamente:

“A aprovação das ações afirmativas da UFT foi um momento histórico. A Universidade é uma Instituição que em seus documentos é inclusiva, porém nós não tínhamos uma política construída democraticamente como esta foi. Por isso, nós tivemos um trabalho nos Câmpus, com os professores e técnicos, para construir de fato as diretrizes específicas e gerais da nossa organização, enquanto universidade, em relação às ações afirmativas dentro da UFT”

Maria Santana demonstrou satisfação em promover ações inclusivas na universidade e celebrou o avanço que a instituição está alcançando nessa área.

Após a aprovação, a comunidade acadêmica, professores e técnicos presentes comemoraram esse passo importante em direção a políticas mais inclusivas na UFT.