28 de abril de 2024 05:12

Cotidiano em destaque

ARTIGO | ESCOLAS DE PALMAS SOBREVIVERAM, MAS AINDA TENTAM PASSAR BEM

Publicado em

ARTIGO | ESCOLAS DE PALMAS SOBREVIVERAM, MAS AINDA TENTAM PASSAR BEM

As escolas e famílias de Palmas, têm vivido dias de respiro, depois de um primeiro semestre de pânico, ansiedade, detectores de metais e cercas elétricas. Desde as primeiras notícias, como a do ataque à professora em São Paulo em março, na creche em Blumenau em abril, passando por diversos casos que foram sendo divulgados em redes sociais.

O que mudou desde então? Além de termos escolas mais parecidas com casas de detenções, sendo que, em alguns períodos do primeiro semestre, inclusive, por conta de ameaças de ataques e pais aflitos, detectores de metais foram utilizados nas portarias e restrição de acesso, muita restrição de acesso.

Leia Também:   O caso das pedras de vesícula de boi: por que elas são consideradas mais valiosas do que ouro?

A insegurança não é uma pauta recente para nós, desde que podemos lembrar, as pessoas buscam meios para garantir que o ambiente escolar seja focado em educação e socialização para as crianças e adolescentes. Entretanto, quando preocupações básicas, como a integridade física e segurança, deixam os pais de cabelos em pé, quando deixam suas crianças nas escolas para irem ao trabalho, faz-se necessário pararmos para refletir.

Nesse sentido, deve-se convir que dentre nossas pautas familiares devem estar também a conscientização sobre o que é ser um cidadão, como conviver em sociedade de maneira minimamente civilizada. A máxima de que a boa educação (respeito, empatia, cuidado e reciprocidade) é aprendida primeiramente em casa e aprimorada na escola, ainda é válida, uma vez que a maioria dos alunos (com exceção de nossas escolas de tempo integral) ficam apenas em torno de quatro horas na escola, enquanto o restante do tempo, em tese, estaria sob o cuidado de suas famílias.

Leia Também:   Justiça adia audiência do julgamento de PMs suspeitos de matar cantor em Guaraí; relembre o caso

Até termos uma realidade de maior segurança entre os indivíduos, vamos adaptando as estruturas, colocando muros maiores, cercas elétricas e afins. Todavia, precisamos construir ambientes de segurança emocional, para, enfim, podermos tirar as cercas elétricas.

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Mais Vistos da Semana