3 de maio de 2024 18:36

Editorial

Justiça adia audiência do julgamento de PMs suspeitos de matar cantor em Guaraí; relembre o caso

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Justiça adia audiência do julgamento de PMs suspeitos de matar cantor em Guaraí; relembre o caso
Sargento Leonardo Lopes e soldados Maycon Douglas e José Marcos são suspeitos de assassinato — Foto: Divulgação

Guaraí – A audiência de instrução e julgamento marcada para analisar o caso do assassinato do cantor Joan Braga dos Reis foi adiada. Originalmente prevista para ocorrer ontem (22), a sessão foi remarcada pelo Tribunal de Justiça devido a pedidos de adiamento feitos pela defesa dos acusados.

Três policiais militares são suspeitos de envolvimento no crime.

Detalhes do caso e procedimentos legais

Justiça adia audiência do julgamento de PMs suspeitos de matar cantor em Guaraí; relembre o caso

Joan Braga dos Reis teria sido morto por policiais — Foto: Arquivo Pessoal

 

Joan Braga dos Reis, de 33 anos, desapareceu em abril de 2023 e seu corpo foi encontrado cinco dias depois em estado de decomposição. O crime ocorreu na cidade de Guaraí, na região centro-norte do estado.

Os suspeitos do assassinato, o segundo sargento Leonardo Lemos Macedo e os soldados Maycon Douglas Monteiro e José Marcos Almeida da Silva, foram identificados após a polícia monitorar viaturas e câmeras de segurança.

A defesa dos soldados, liderada pelo advogado Paulo Roberto da Silva, alegou falta de acesso aos autos do processo como justificativa para o adiamento da audiência. O juiz Fábio Costa Gonzaga, no entanto, comentou que tal acesso poderia ter sido facilitado por um simples telefonema ao cartório, sugerindo que a sessão poderia ter sido mantida conforme planejado.

A nova data para a audiência foi definida para 29 de abril.

Paralelamente, a Polícia Militar abriu um procedimento interno para investigar o caso, ainda em andamento. Além disso, o Ministério Público conseguiu o afastamento dos militares de suas funções e solicitou a entrega de suas armas, acusando-os de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Segundo o Ministério Público, a investigação indicou que os suspeitos podem não ter seguido os procedimentos padrões após deterem Joan, que teria tido um surto psicótico e entrado em veículos pela cidade.

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