Após denúncias de candidatos sobre supostas irregularidades na aplicação das provas objetivas do concurso da Prefeitura de Palmeirante, que ocorreu no último domingo (21), o Ministério Público do Tocantins (MPTO) pediu esclarecimentos do Município e da Fundação de Apoio Tecnológico (Funatec).
Irregularidades
As provas deveriam acontecer em Palmeirante e em Colinas, mas teriam ocorrido apenas em Palmeirante, além disso, entre as outras supostas irregularidades estão:
- Divergências no horário de começo das provas
- Entrada de candidatos após o horário previsto de fechamento dos portões
- Trovas de provas
- Conversas entre candidatos no horário da avaliação
- Falta de fiscais acompanhando candidatos durante as idas no banheiro
As denúncias aconteceram após candidatos buscarem o MPTO e registrarem um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar (PM).
Esclarecimentos
O promotor de Justiça responsável pelo caso determinou um prazo de 48 horas para a Prefeitura e a banca responderem às informações solicitadas, que foram:
- Quantas pessoas contratadas para atuar na aplicação das provas: quantas eram, quais suas funções e qual o treinamento que elas receberam.
- Quais fiscais estavam acompanhando os candidatos nas idas ao banheiro
- Se foram usados os detectores de metal
- Se as provas foram entregues em envelopes lacrados
O representante do Ministério Público avalia que marcar data diferenciada apenas para quem tinha o município de Palmeirante como local de prova, conforme foi anunciado, viola o princípio da isonomia entre os candidatos.
O promotor ainda afirma que a igualdade entre os candidatos foi violada, pois uma data diferente da aplicação das provas foi determinada os avaliados em Palmeirante.
Será verificado se a Prefeitura multou a banca organizadora ao ficar ciente das supostas irregularidades.
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