Editorial
Caso Marielle: CCJ vota pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão; veja o que vem a seguir
Brasil – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados votou nesta quarta-feira (10) pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, por 39 votos a 25, com uma abstenção.
Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Próximos passos
A decisão da CCJ não é final. O plenário da Câmara decidirá se mantém ou revoga a prisão. Para a prisão ser mantida, são necessários 257 votos. A votação será aberta e nominal.
O caso será analisado pelo plenário ainda nesta quarta-feira, conforme indicação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Existe uma expectativa de divisão de opiniões entre os deputados.
Contexto da prisão preventiva
Chiquinho Brazão foi preso preventivamente em 24 de março, acusado de envolvimento no crime ocorrido em 2018. Seu irmão, Domingos Brazão, também foi detido.
A decisão pela prisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e apoiada pela 1ª Turma da Corte. Chiquinho defendeu-se alegando uma “boa relação” com Marielle e negou envolvimento no crime.
Outras implicações
Além da questão da prisão, o Conselho de Ética da Câmara iniciou um processo que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão.
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