Brasileiro que fugiu nos EUA abre mão de ser ouvido durante audiência no Tocantins e pode ir a júri popular

Tocantins – Na manhã de quinta-feira (18), no Fórum de Gurupi, ocorreu a audiência de instrução no caso de Danilo Souza Cavalcante.

Danilo, atualmente cumprindo pena de prisão perpétua nos Estados Unidos por outro crime, é acusado da morte de Valter Júnior Moreira dos Reis, que tinha 20 anos na época do caso.

O réu optou por não participar da audiência através de videoconferência, após uma conversa privada com seu defensor público.

Valter Júnior foi assassinado em 2017, em Figueirópolis — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Procedimentos e decisões judiciais

Durante a audiência, foram ouvidas testemunhas de acusação, enquanto a defesa de Danilo não apresentou testemunhas.

Ao final, o juiz Jossanner Nery Nogueira Luna solicitou que tanto a promotoria quanto a Defensoria Pública apresentassem suas alegações finais.

Após esta etapa, o magistrado decidirá se Danilo enfrentará júri popular. Adicionalmente, foi mantida a ordem de prisão cautelar para Danilo no Brasil, apesar de sua condenação nos EUA.

Contexto do crime e consequências

Valter Júnior foi morto em 2017 em Figueirópolis, e segundo testemunhas, ele e Danilo eram amigos.

O crime ocorreu após Valter danificar supostamente o carro de Danilo e não conseguir pagar pelo reparo.

Uma semana após o homicídio, Danilo tornou-se foragido, e só foi capturado nos Estados Unidos em 2023 após fugir da prisão. Ele foi condenado por matar Débora Evangelista Brandão, sua ex-namorada, em frente aos filhos dela.

Danilo Sousa Cavalcante não aceitava o fim do relacionamento com Débora Evangelista Brandão — Foto: Montagem/g1