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Dono de gráficas investigado por desvios deve pagar R$1 milhão de reais para ser solto
O empresário Franklin Douglas Alves Lemes, dono do Grupo Exata e também das gráficas WR e Prime, pode ser solto a qualquer momento. O juiz federal substituto João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal de Palmas, revogou a prisão preventiva dele e impôs como condições para a liberdade o pagamento de R$ 1 milhão como fiança, o recolhimento do passaporte de Lemes e a proibição de que ele se ausente da capital por mais de 10 dias sem autorização da Justiça.
A decisão é desta segunda-feira (13). O empresário foi preso no dia 6 de novembro de 2019, durante a Operação Replicantes, da Polícia Federal. As empresas dele são investigadas por supostas fraudes em licitações do Governo Estadual durante a gestão de Marcelo Miranda (MDB). Lemes é acusado de desvios de recursos, lavagem de dinheiro e também ameaças contra jornalistas. A denúncia foi aceita pela Justiça no dia 6 de janeiro de 2020.
O juiz disse que levou em consideração o estado de saúde do investigado e também o fato de que não há indícios de que solto o empresário poderia prejudicar a ordem pública ou o andamento das investigações.
Em nota, a defesa de Franklin Douglas Alves Lemes disse que considera a decisão justa e que seguirá com a mesma estratégia, priorizando a lealdade ao juízo durante o processo. Nos autos, o empresário afirma ser inocente de todas as acusações. Os advogados informaram que a família está se organizando para fazer o pagamento o mais rápido possível.
Além de Lemes, outras nove pessoas também se tornaram réus no caso.
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