O Tribunal do Júri da Comarca de Araguacema condenou Diego de Castro Lopes a 16 anos e 6 meses de prisão por matar a ex-companheira Marcilene da Silva Alcântara com golpes de faca durante uma festa. O crime, julgado em maio, foi classificado como feminicídio, cometido com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Na ocasião, havia medida protetiva vigente contra o réu.
Segundo o processo, Diego se aproximou de Marcilene pelas costas e a atacou com facadas no pescoço e no peito. Em juízo, ele confessou o crime, mas alegou não se lembrar exatamente dos detalhes, afirmando ter sido ameaçado anteriormente pela vítima.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e a materialidade do crime, bem como as qualificadoras de feminicídio e surpresa, que impossibilitou reação da vítima. A qualificadora de motivo fútil foi afastada.
Ao fixar a pena, o juiz Marcelo Eliseu Rostirolla considerou negativamente a culpabilidade de Diego, destacando o caráter cruel e premeditado do ato, além das circunstâncias agravantes — o crime ocorreu em local público, durante uma confraternização, na presença de diversas pessoas.
O réu permaneceu preso durante o processo e continuará em regime fechado na unidade prisional de Paraíso do Tocantins. A defesa não apresentou recurso dentro do prazo legal, encerrado em 5 de junho, e a execução definitiva da pena foi expedida em 25 de junho.
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