Postes colocados no meio da calçada têm dificultado a locomoção em Gurupi. O problema está em vários pontos da avenida B, que dá acesso a pelo menos quatro bairros da cidade e que foi concluída em novembro do ano passado. As estruturas ficam no meio do piso tátil e atrapalham a caminhada de deficientes visuais.
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A comerciante Luzineide Feitosa reclama que as estruturas podem ser um risco para os deficientes. “Ele vai vir e tem que desviar do poste. Se caso ele bate no poste, quem vai assumir a responsabilidade?”, questiona.
A avenida faz parte de uma obra que custou quase R$ 3 milhões. As calçadas foram construídas recentemente e segundo os moradores, os postes já estavam no local. “Alguém tem que resolver, os responsáveis pelo projeto e regularizar. Deve ter alguém ou algum órgão que seja responsável por isso”, diz a dona de casa Clézia Pires.
Em nota, a Prefeitura de Gurupi informou que o Departamento de Posturas notificou a Energisa para realinhar os postes, mas que a empresa não conseguiu realinhá-los no período contratual da obra. Disse ainda que é responsabilidade da Energisa retirar as estruturas do local.
A empresa responsável pelo serviço já havia colocado o piso tátil próximo aos postes, que alerta ao deficiente visual que ali há um obstáculo e que precisa ser contornado. Disse que assim que os postes foram retirados, o piso tátil será instalado de forma adequada.
O gerente de construção e manutenção da Energisa, Alberto Cunha, informou que essa semana fornecerá o orçamento para a prefeitura visando o deslocamento dos postes.
“Agora, é importante entender porque os postes estão ali. Toda vez que a Energisa vai fazer um projeto, a gente pede para os municípios o alinhamento de guia para que a gente saiba aonde deve colocar os postes. E ali não foi diferente. Os postes foram colocados exatamente onde nos foi dado o alinhamento de guia. Ocorre que muitas vezes a energia elétrica chega primeiro que o restante das outras infraestruturas. Nesse caso de Gurupi, essa semana a gente fornece o orçamento para a prefeitura e assim que ela aprovar o orçamento, a gente inicia as obras de deslocamento de postes”, explicou. (Colab.: G1 Tocantins)