Por não conseguir atingir a meta de vacinação contra a poliomielite, a prefeitura de Gurupi decidiu prorrogar a campanha até o dia 11 de dezembro. Eram esperadas, 4.969 crianças eram esperadas nos postos de saúde. A meta era imunizar 95% desse total mas apenas 62,5% receberam a dose.
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A campanha começou em outubro, em todo o país. Por causa da baixa procura, várias cidades do estado, como Palmas, Araguaína e Gurupi, tiveram que prorrogar a data final para conseguir imunizar o máximo de crianças.
A poliomielite também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total do corpo. Apesar de ser conhecida por afetar as crianças, também pode ser transmitida ao adulto que não estiver imunizado. Ela é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada.
Em Gurupi, os moradores também podem buscar os postos de saúde para se imunizar contra outras doenças, contra o sarampo, que tem como público alvo pessoas entre 20 e 49 anos.
“As nossas unidades básicas de saúde estão todas preparadas, com todas as vacinas à disposição da população. A gente pede aos pais que levem os seus filhos para vacinação da pólio porque nós temos que atingir a meta. A multivacinação e o sarampo é uma regularização que nós estamos fazendo da carteira de vacinação a nível de Brasil”, disse o secretário de saúde de Gurupi, Antônio Carlos Pakalolo.
O secretário acredita que o medo de contaminação pela Covid-19 possa ter contribuído para que as pessoas não procurassem os postos de vacinação. Ele destacou que todos os profissionais da saúde estão preparados, com equipamentos de segurança para dirimir qualquer risco de contágio.