A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada em Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT), realizou na manhã desta terça-feira, 5, em Araguaína, a 4ª fase da operação Walking Dead. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas residências e nos escritórios de dois contadores e um corretor.
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O objetivo desta fase da operação, que contou com o apoio da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic) de Araguaína, é apurar sonegações fiscais, falsidades documentais, organização criminosa e branqueamento de capitais praticados por uma empresa atacadista de grãos.
Conforme o delegado-chefe do DRCOT, Vinícius Mendes de Oliveira, os suspeitos teriam atuado para que uma empresa fantasma obtivesse dividendos em prejuízo à Fazenda Pública Estadual. Sendo que, apenas na referida empresa, teria sido gerado um prejuízo ao Estado no valor de R$ 2.642.104,12.
O delegado explicou que a empresa nunca existiu de fato e seria constituída no nome de um laranja, que sequer teria administrado tal estabelecimento. E que outras pessoas teriam articulado o esquema criminoso, no qual em um período de quatro meses teriam sido emitidos mais de R$ 7,2 milhões em notas fiscais. Mas, nenhum valor teria sido recolhido como tributo aos cofres públicos.