29 de abril de 2024 16:03

Cidades

Justiça determina que o Governo do Tocantins disponibilize 270 policiais militares à 3ª CIPM de Colinas

Publicado em

Justiça determina que o Governo do Tocantins disponibilize 270 policiais militares à 3ª CIPM de Colinas

A Justiça determinou, nesta segunda-feira (01), que o Governo do Tocantins promova, no prazo de 90 dias, a lotação de 270 policiais militares na 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Colinas do Tocantins e que disponibilize pelo menos dois veículos altos e com tração 4×4, destinado ao patrulhamento de áreas rurais e vicinais. A determinação atende ao pedido contido em Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público do Tocantins, no ano de 2016.

Na ação, o MPTO alegou a precária situação da segurança pública na Comarca, bem como o evidente abandono da 3ª CIPM pelo Estado, no que se refere ao efetivo e às condições de trabalho, já que a companhia contava com menos da metade do efetivo necessário ao desempenho das atividades policiais, ou seja, 96 homens, quando seriam necessários 270. “ O que se ouve diuturnamente pelas ruas é a reclamação da população que, quando aciona a Polícia Militar, tem que aguardar tempo além do razoável para ser atendida”, disse a promotora de Justiça.

Leia Também:   Em prol da construção do Hospital do Amor Tocantins, 5° Leilão Direito de Viver acontecerá sábado (27), em Palmas

A promotora de Justiça expôs na ACP que do total de 3.177 policiais do Estado, um quantitativo de 1.427, o que representa quase 50%, estão lotados na capital, parte no Quartel do Comando-Geral e os demais nos 1º e 6° batalhões de Palmas. “Conclui-se que há concentração de pessoal na capital do Estado, em prejuízo do número de policiais militares necessários à manutenção da ordem pública nas cidades do interior, acarretando sobrecarga de trabalho para os militares lotados no interior e precária prestação da segurança pública”, afirmou na decisão o juiz de direito da 1ª Vara Civil de Colinas, José Roberto Ferreira Ribeiro.

O  magistrado ainda determinou que o Estado se abstenha de reduzir o efetivo da CIPM, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento da ordem.

Leia Também:   Dados preocupantes sobre saúde mental nas corporações do Tocantins levam MPTO a recomendar medidas aos órgãos de segurança pública

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Mais Vistos da Semana