28 de abril de 2024 18:47

Cidades

Empresário de Araguaína investigado por tráfico internacional de drogas tem pedido de soltura negado por ministra do STJ

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Empresário de Araguaína investigado por tráfico internacional de drogas tem pedido de soltura negado por ministra do STJ

O empresário de Araguaína Márcio César Trindade Oliveira permanecerá preso, após a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não conceder seu pedido soltura no último sábado (22).

Ele é acusado de participar de um esquema de tráfico internacional de drogas.

César Trindade, como é conhecido, é dono de uma revendedora de veículos de luxo e está detido desde o dia 26 de abril deste ano, por ser suspeito de financiar e lavar o dinheiro do tráfico.

A ministra afirmou que fará um exame mais aprofundado do pedido de soltura no julgamento do mérito, visto que segundo a mesma, não há ilegalidade na prisão do empresário

A defesa, formada pelos advogados Edgar Luís Mondadori e Michel Pires Ferreira, afirmou que o empresário preenche todos os requisitos para responder ao processo em liberdade e aguarda o julgamento do mérito do habeas corpus.

Uma nota pelos advogados foi emitida, veja na íntegra:

“A decisão da ministra se limitou apenas no sentido de que não seria matéria a ser decidida em sede de plantão. A defesa aguarda ainda o julgamento do mérito do habeas corpus, para que possam ser analisados os fundamentos apresentados.

O paciente Márcio César Trindade está com sua liberdade segregada há 90 dias, sendo que nãos estão presentes os requisitos para a que a prisão preventiva seja mantida, está sendo mantido preso apenas baseado em suposições levantadas, haja vista, não existir nenhuma prova dentro dos autos das acusações que lhe são imputadas, muito menos de participação com essa organização criminosa.

Desta forma a defesa se manifesta que o mérito do Habeas corpus ainda será julgado diante do constrangimento ilegal sofrido pelo paciente Márcio César Trindade. Acrescento também que o STJ em regime de plantão não julgou porque fez requerimento do Tribunal de origem para encaminhar informações atualizadas sobre o processo, através de comunicação entre instâncias.

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‘Rota Capiria’

A Operação Rota Caipira, na qual o empresário é um dos alvos, cumpriu 195 medidas judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 95 de busca e apreensão em 14 Estados da Federação, apreensão de 16 aeronaves, sequestro de 3 propriedades rurais e bloqueio de valores que pode totalizar 300 milhões de reais, dentre outras medidas judiciais expedidas pela 1º Vara Federal de Araguaína.

A operação foi autorizada pela Justiça Federal em Araguaína. Os alvos estão em 13 estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará, Goiás.

O trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em Araguaína indica que a organização criminosa investigada adquiria cocaína de fornecedores localizados na Bolívia e Peru e realizava o transporte aéreo até pontos estratégicos localizados em São Luís (MA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE), a princípio, o destino final. No entanto, a investigação não descarta que a droga também tenha tido como destino países da Europa.

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