Iniciado em abril deste ano, o serviço de retirada de lixo e outros materiais que estavam obstruindo as galerias e tubulações que fazem parte da rede de drenagem pluvial da cidade já alcançou 7,7 mil metros cúbicos de dejetos, algo em torno de 10,8 mil toneladas, suficientes para encher mais de sete piscinas olímpicas.
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Os dados contabilizam o trabalho feito até o dia 15 de agosto.
Até o momento, foram desobstruídas redes e ramais com diâmetros a partir de 400 mm, em uma extensão média de 20.000 metros. Além disso, foram recuperadas mais de 900 bocas de lobo e poços de visita.
Para evitar alagamentos
Conforme explica o secretário da Infraestrutura de Araguaína, Frederico Prado, o trabalho agiliza a manutenção da rede de captação e drenagem. Antes, isso era feito manualmente, mas agora vem sendo utilizado o sistema conhecido como Hidrojato de Ultra Pressão, que utiliza a força da água para desobstruir bueiros e galerias que captam a água das chuvas, sem causar danos ao sistema de drenagem da cidade.
Monitoramento robótico
Para ajudar na identificação das redes que estão obstruídas pelo lixo jogado de forma irregular, o município também tem utilizado um sistema de inspeção robótica por vídeo, que faz a detecção e o diagnóstico de interferências.
Caso seja verificada alguma ligação clandestina de esgoto durante o monitoramento, são realizados testes de fumaça e corante, que identificam o responsável pela ligação. O morador é notificado e, caso a situação não seja regularizada, ele poderá ser multado com base na Lei Federal de Crimes Ambientais nº 9.605/98, que prevê multa de R$ 5.000 a R$ 50 milhões de acordo com o tipo de crime ambiental.
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