Pela primeira vez na história, o Brasil testemunhou a fuga de dois detentos de um presídio de segurança máxima, ocorrida em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O setor de inteligência detectou a fuga e emitiu um alerta para todos os policiais penais. Atualmente, existem cinco unidades consideradas de segurança máxima no país, sendo a primeira inaugurada em junho de 2006.
Dois presos fugiram de um presídio de segurança máxima pela primeira vez na história. Os locais são conhecidos por receberem lideranças criminosas e detentos de alta periculosidade, uma vez que a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) garante que em nenhuma penitenciária federal houve fuga, rebelião nem entrada de materiais ilícitos nas unidades.
Além de Mossoró, o sistema federal tem presídios em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF), que recebem presos de alta periculosidade.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte confirmou durante a manhã desta quarta-feira (14) que recebeu solicitação de apoio para recaptura e “o apoio está sendo dado”. Conforme informações da CNN, os dois teriam ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.
Identidade dos fugitivos
Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, conhecido como Querubin, estava detido desde setembro de 2023 no presídio de Mossoró. Natural de Rio Branco, no Acre, ele foi transferido para o Rio Grande do Norte após uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, ocorrida em julho do ano passado.
Rogério Mendonça, fugitivo do presídio de Mossoró / Ministério da Justiça e Segurança Pública
Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, também é do Acre, nascido em Brasileia. Com 33 anos, ele estava no presídio de segurança máxima de Mossoró desde 2023, transferido de Rio Branco no mesmo grupo de Rogério, após participar da rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves em julho de 2023.
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