Durante reunião realizada na segunda-feira (10), no Ministério da Justiça, autoridades brasileiras demonstraram espanto diante do posicionamento do Twitter, plataforma do bilionário Elon Musk,
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Uma advogada da empresa chegou a dizer que um perfil com foto de assassinos de crianças (perpetradores dos massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime.
As falas da advogada assustaram não só o governo como os próprios profissionais de outras redes sociais.
A partir do posicionamento da rede, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e a assessora responsável pelo tema no ministério, Estela Aranha, subiram o tom contra a rede e rebateram a posição da profissional.
Os dois se mostraram indignados com a maneira descompromissada e pouco colaborativa da rede, segundo manifestação de três pessoas que estiveram na reunião. Os perfis, elencados pelo governo, mostravam não só imagens de crianças agredidas, como ameaças e músicas enaltecendo ataques a escola. Mas o Twitter ignorou as colocações.
Desde que Musk assumiu o Twitter, houve mudança na relação da plataforma com as autoridades brasileiras e mudanças também nas equipes, com o esvaziamento de algumas e a entrada de estrangeiros no time.
Na segunda, a BBC Brasil informou que procurou o Twitter para comentar o conteúdo violento contra crianças nas redes e recebeu como resposta um emoji de fezes.
Musk publicou em 19 de março, nas redes sociais, que se alguém enviasse um e-mail para a assessoria de imprensa do Twitter, receberia o emoji como resposta.