4 de maio de 2024 21:33

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Novos recursos do Bolsa Família revelam crescimento da miséria e desemprego no Brasil

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Novos recursos do Bolsa Família revelam crescimento da miséria e desemprego no Brasil

O Rio de Janeiro foi o Estado que mais ganhou novos recursos do Bolsa Família em 2019, segundo dados do Portal da Transparência do governo federal tabulados pelo R7. Foram R$ 632 milhões nos primeiros quatro meses de 2019, 11% mais que os R$ 569 milhões do mesmo período do ano passado.

O valor é significativo considerando que em todo o país o crescimento foi de 5,2% — percentual que praticamente reflete o reajuste de 5,7% concedido pelo governo de Michel Temer no valor do benefício em junho do ano passado.

Para Marcelo Neri, pesquisador do FGV Social, o avanço do Bolsa Família no Rio de Janeiro mostra que as famílias estão mais pobres. “A pobreza está aumentando bastante no Rio de Janeiro por causa da crise e mais famílias passam a ter renda compatível com a concessão do benefício”, afirma.

O benefício básico do programa é de R$ 89 mensais, pago a famílias que têm exatamente esse valor – R$ 89 –  como renda mensal por pessoa. Famílias com renda de R$ 178 também se enquadram no programa e recebem valores variáveis conforme critérios como número de crianças e presença de mulheres grávidas.

Estados

Mesmo com o aumento dos valores neste ano, o Rio de Janeiro ainda ocupa a oitava posição na lista de estados que mais recebem recursos do Bolsa Família – o primeiro é a Bahia.

Algumas características do Rio de Janeiro sempre dificultaram a entrada do Bolsa Família, como pobreza menor em relação a outros estados e população mais idosa – já que a presença de crianças e adolescentes é condição para ter o benefício. 

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O avanço do desemprego, porém, influencia diretamente esse cenário. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 1,3 milhão de pessoas estavam desempregadas no primeiro trimestre do ano no estado – o equivalente a 13,5% da população. É o recorde em números absolutos em toda a série histórica, iniciada em 2012.

Para Marcelo Neri, o fim de programas sociais como o Renda Melhor, do governo estadual, também propicia uma migração para o Bolsa Família. “Está ocorrendo uma normalização, um ajuste que era esperado”, avalia.

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