Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (15), a lei que estabelece o dia 9 de junho como o Dia Nacional da Música Gospel. A iniciativa é vista como mais um gesto de aproximação com o público evangélico.
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“A música gospel agora tem um dia nacional de celebração. Com o deputado Otoni de Paula, sancionei o projeto que institui o Dia Nacional da Música Gospel, dando visibilidade ao importante papel da cultura, da religiosidade e da fé de milhões de brasileiros e brasileiras”, declarou Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto. O evento contou com a presença do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que discursou em nome da bancada evangélica.
Otoni de Paula elogia políticas sociais
Durante a cerimônia, o deputado Otoni de Paula, que compôs a base de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, destacou a importância das políticas sociais implementadas pelos governos de Lula para a população evangélica. Segundo ele, programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida possibilitaram que muitas pessoas da comunidade evangélica tivessem acesso a alimentação e moradia dignas.
O parlamentar ressaltou que, apesar das diferenças políticas, reconhece os benefícios sociais promovidos pelos programas do governo petista. “É graças à visão social de seus governos que essa gente humilde de Deus tem o poder ou tem condições de comer e onde morar. Também é devido a essa visão que nossas igrejas passaram a ter mais doutores e professores, pessoas que não teriam condições de obter um diploma sem essa oportunidade”, afirmou Otoni.
Otoni de Paula também abordou o posicionamento político dos evangélicos, afirmando que, embora a maioria tenha apoiado Bolsonaro nas últimas eleições, esse grupo não se limita a uma única vertente ideológica. “Os evangélicos não têm dono e escolhem suas pautas com base em valores e crenças. Não somos gados ou jumentos. Somos ovelhas do bom pastor”, declarou o deputado.
Ele concluiu seu discurso reafirmando o compromisso dos evangélicos em orar pelo presidente Lula, independentemente de discordâncias políticas. “Gostando ou não de vossa excelência politicamente, não temos outra opção pela Bíblia, a não ser orar por vossa excelência”, finalizou Otoni.