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O Ministério das Relações Exteriores informou que haverá “máximo empenho das autoridades brasileiras na investigação” ao roubo à residência oficial do cônsul-geral de Portugal no Rio, Luiz Gaspar da Silva. O embaixador, seus familiares e funcionários foram feitos reféns, na sede do consulado, em Botafogo, na madrugada de sábado.
A Polícia Civil investiga o caso. Não houve mortos ou feridos. Em nota divulgada neste domingo, o Itamaraty se solidarizou ao embaixador às demais vítimas do roubo:
“O Ministro Carlos França telefonou ao seu homólogo, Ministro Augusto Santos Silva, e garantiu-lhe o máximo empenho das autoridades brasileiras na investigação. O Ministério das Relações Exteriores acompanha o tema com atenção, auxiliando as investigações, e mantém contato com a Embaixada e os consulados de Portugal para oferecer o apoio cabível, diz o comunicado.
“O governo brasileiro está seguindo as obrigações elencadas na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, sobretudo a de garantir a segurança de Embaixadas e Repartições Consulares instaladas em território nacional”, continua a nota.
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Em entrevista à agência de notícias portuguesa Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros Português, Augusto Santos Silva, se pronunciou sobre o caso, após a ligação de França:
“Ficámos de trabalhar em conjunto, as autoridades portuguesas e as autoridades brasileiras competentes, para proceder a uma avaliação de segurança e tomar as medidas que essa avaliação determinar”, disse Santos Silva.
Cercada pela floresta, próximo ao Morro Dona Marta, o prédio do Consulado Português no Brasil fica a cerca de um quilômetro da 10ª DP, que cuida das investigações. Luxuosa, a sede se localiza numa área nobre bairro de Botafogo, próxima à Escola Alemã Corcovado e ao Palácio da Cidade.