Uma vez aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacina contra a covid-19 do laboratório chinês Sinovac Biotech, a CoronaVac, será utilizada pelo governo federal no SUS, por meio do Programa Nacional de Imunizações.
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A decisão foi anunciada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em uma reunião com os 27 governadores na tarde desta terça-feira (20). Ao todo, serão 46 milhões de doses da CoronaVac no SUS, no valor de R$ 1,9 bilhão — uma medida provisória para liberar os recursos será editada em breve.
Os testes da vacina chinesa são conduzidos no Brasil desde julho pelo Instituto Butantan, que também poderá produzir o imunizante já no ano que vem. A incorporação pelo SUS sempre foi um desejo do governador de São Paulo, João Doria, que fechou o acordo com a farmacêutica chinesa e foi a Brasília hoje para a reunião com Pazuello.
No acordo com o Butantan, o Ministério da Saúde solicitou todos os documentos relativos aos estudos da CoronaVac. O governo federal, por meio da Fiocruz, fechou um acordo em agosto com a farmacêutica AstraZeneca para a produção da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.
Fiocruz deve começar a produção própria da AstraZeneca e disponibilizar ao país até 165 milhões de doses durante o segundo semestre de 2021. No entanto, as primeiras doses devem ser disponibilizadas em fevereiro. A CoronaVac já deve ter os primeiros lotes para iniciar uma vacinação entre o fim de dezembro e o começo de janeiro de 2021.