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A Prefeitura de Goiatuba, no interior de Goiás, disse que não houve irregularidades na atuação da funerária que esperou três dias para enterrar o corpo do pastor que acreditou que ressuscitaria . O caso foi arquivado após ser analisado, no último dia 29.
De acordo com a prefeitura, os profissionais avaliaram o caso e apuraram que a autuação foi feita com base em uma norma que não está mais vigente.
A funerária havia sido autuada devido à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2006, que determinava que o tempo entre a morte e o sepultamento não poderia ultrapassar 24 horas.
Uma publicação no Diário Oficial da União de 2007, porém, revogou a medida e o novo texto não consta esse limite.
O caso
Morto no último dia 22 por complicações cardiovasculares, o corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues não foi liberado pela esposa para o enterro . Isso porque o religioso assinou um documento em 2008 afirmando que ressuscitaria no terceiro dia.
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No documento, o pastor diz que teve divinas revelações do Espírito Santo e que, por um “mistério de Deus”, ressuscitaria às 23h30 do terceiro dia pós-morte.
O prazo para o sepultamento, no entanto, se esgotou às 23h30 do dia 25. Por volta das 0h, corpo foi colocado em carro funerário para o velório.
Vídeos e fotos mostram uma multidão que se reuniu em frente à funerária no interior de Goiás esperando a ressurreição de um pastor . Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento e cantavam em homenagem ao homem.