O porteiro Gilmar José, que foi indiciado por omissão de socorro no caso de agressão do ator Victor Meyniel, fez uma transação penal com o Ministério Público (MP) na terça-feira (17), e aceitou pagar uma multa para encerrar seu processo na Justiça.
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A transação penal é um acordo cabível em casos de infrações menores, como a omissão de socorro (exceto em omissões que resultem em morte).
O MP propôs que Gilmar Agostini pagasse o equivalente a um salário mínimo para uma instituição, o que foi aceito pelo porteiro e sua defesa.
“O acordo foi feito, sem julgar culpa ou inocência, e, com isso, encerra-se o caso. O senhor Gilmar agora só figura nele na condição de testemunha”, disse o advogado João Paulo Dias Oliveira, que representou o porteiro.
Gilmar Agostini deverá pagar o valor de um salário mínimo para o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em quatro parcelas, e, caso descumpra o acordo, voltará a ser processado.
A audiência estava inicialmente marcada para o dia 7 de novembro, mas foi adiantada para o dia 17 de outubro. Para o próximo mês acontece apenas a audiência do estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, acusado de lesão corporal e injúria por homofobia cometidos contra Victor Meyniel.
Relembre o caso
A agressão aconteceu no dia 2 de setembro, em um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Após um econtro amoroso entre Victor Meyniel e Yuri, no apartamento do estudante, os dois discutiram e a ação terminou com as agressões.
Segundo a denúncia do Ministério Público, além de espancar Victor Meyniel, Yuri o ofendeu utilizando-se de expressões homofóbicas.
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