Assassinato do ator Rafael, protestos e reforma da Previdência marcam a semana: confira

A semana que termina neste sábado (15) foi tragicamente marcada pelo assassinato do ator Rafael Miguel, de 22 anos, e dos pais dele durante uma visita à família da namorada do jovem. Também aparecem entre os destaques a apresentação do relatório da reforma da Previdência e a greve geral em todos os Estado e no Distrito Federal contra as mudanças no sistema de aposentadorias.

A semana começou com uma tragédia. O ator Rafael Miguel foi assassinado junto com seus pais. Suspeita-se que o pai da namorada de Rafael, Paulo Cupertino Mathias, teria aberto fogo contra a família porque estava revoltado com o namoro do jovem com sua filha. Paulo está foragido e já teve prisão decretada pela Justiça.

O novo texto da reforma da Previdência deixou de fora a capitalização, manteve idade mínima para a aposentadoria dos trabalhadores dos setores público e privado e eliminou itens considerados polêmicos como as mudanças na aposentadoria rural e o BPC (Benefício Assistencial de Prestação Continuada), destinado a idosos e deficientes em estado de miséria. Diante do substitutivo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mostrou insatisfação com as alterações, argumentando que esta reforma seria insuficiente e que a nova economia prevista está muito abaixo do necessário.

Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal registraram protestos na greve geral contra a proposta de Reforma da Previdência do governo federal. O sistema de transporte de quase todas as capitais operou com restrições. Além disso, manifestações interromperam a circulação de veículos em ruas e rodovias.

Professores de escolas particulares e públicas aderiram à greve geral convocada por centrais sindicais contra a Reforma da Previdência e cortes na Educação. Entre os pontos que os professores discordam da proposta da reforma previdenciária enviada ao Congresso, está a possível perda de uma aposentadoria especial.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi chamado para comparecer à CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado para prestar esclarecimentos sobre o vazamento de mensagens trocadas com o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Deltan Dallagnol. A oitiva está marcada para acontecer às 9h da quarta-feira da próxima semana (19).

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