Com o ano de 2019 prestes a encerrar, as atenções das famílias já se voltam para o período de festas que domina dezembro. Hora de reunir a família, fazer o tradicional balanço anual e, também, se deliciar com as ceias de Natal e Ano Novo – o que requer uma atenção especial para quem quer evitar excessos.
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De acordo com a tutora do curso de Nutrição da Unopar Palmas e nutricionista Ana Júlia Barcelos, cada item das ceias tem seu potencial nutritivo. “As carnes são fontes de proteínas de alto valor biológico, ou seja, são essenciais para o nosso corpo, mas devem ser consumidas com atenção a sua forma de preparo e quantidades. Já a farofa e o arroz são carboidratos, importantes nutrientes energéticos para o nosso corpo, porém, os mesmos também devem ser consumidos moderadamente, ainda mais por quem não pratica atividades físicas”, afirma.
Segundo ela, para não passar dos próprios limites, a orientação é mais simples do que se possa pensar. “Basta comer até ficar saciado, lembrando que saciedade não é ficar empanturrado”, ressalta, citando que o consumo de bebidas – principalmente, as alcoólicas – também merece cuidados. “Se for beber, o melhor é ingerir a menor quantidade possível durante as refeições, visto que o excesso de líquidos dificulta a digestão. E, se for escolher uma bebida alcoólica, lembre-se de que o álcool possui calorias, assim como os demais alimentos da ceia”, emenda.
Versão light
Segundo Ana Júlia, também é possível preparar uma ceia mais leve, seja tomando certos cuidados no preparo dos pratos ou selecionando outros tipos de alimentos. “Altere a forma de preparo de alguns acompanhamentos – por exemplo, faça as carnes assadas. Utilize uma gordura de melhor qualidade, como azeite ou manteiga, substituindo o óleo de girassol ou milho”, recomenda.
Conservação
E quanto ao dia seguinte? A nutricionista também tem dicas para quem for se alimentar do que ficou das ceias, o famoso ‘RO’ (resto de ontem). “Após finalizar a ceia, a mesma deve ser guardada em vasilhas fechadas, para que não entre nenhum inseto. Também deve ser refrigerada para diminuir o risco de proliferação de micro-organismos que podem causar uma infecção intestinal ou uma Doença Transmitida por Alimentos (DTAs)”, encerra.