Cobreiro ou herpes-zóster, é uma doença que pode atingir, principalmente, a boca e a região genital. Porém, não tem nada a ver com herpes, na verdade, o vírus é o mesmo da catapora, muito comum na infância.
- Publicidades -
O médico dermatologista Alexandre Filippo explica que a catapora, que normalmente é contraída na infância ou na vida jovem, fica com o vírus guardado no organismo. Com o passar dos anos e envelhecimento do corpo e consequentemente, do sistema imunológico, o vírus pode voltar a se manifestar e causar o herpes-zóster.
Os sintomas normalmente são: queimação, ardência, fisgada, coceira, sensibilidade, dor, erupção na pele e mal-estar.
Além disso, o dermatologista comenta que, por se tratar de uma infecção viral, é possível que o paciente sinta febre, sonolência ou perda de apetite. “Não é uma doença só da pele, é principalmente do nervo”, pontua.
Para se prevenir dessa doença é necessário tomar a vacina, “Ninguém sabe o motivo exato, mas para ele aflorar, tem que ter um trauma, um baque nervoso, que é quando a nossa imunidade caia”, alerta o dermatologista.
Os sintomas começam, normalmente, pela dor. Algumas pessoas até confundem com uma simples alergia e acabam procuram um médico só quando os sintomas perduram.
O Dr. Alexandre afirma que os casos de herpes-zóster aumentaram muito pós-pandemia de Covid-19 e que, antes desse período, era mais comum ver em pessoas idosas.
Contudo, a doença não é transmissível, mas a catapora é. Isto porque, explica o médico, uma pessoa que nunca teve catapora e entra em contato direto com uma ferida de um paciente com o herpes-zóster, ela pode ser contaminada com o vírus e manifestar, então, a catapora.
O dermatologista comenta também que o herpes-zóster não mata, mas que pode levar a complicações maiores por causar feridas abertas, que podem ser uma porta de entrada para bactérias.
Nos casos mais graves, se o paciente não cuidar, o nervo vai continuar sendo atacado pelo vírus e pode gerar sequela, como dores que incomodam muito.
Fontes: G1