Palmas – O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) confirmou nesta sexta-feira, 23, que recebeu e cumpriu as medidas cautelares de afastamento do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e do juiz José Maria Lima.
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As ordens de afastamento foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) como parte das investigações que envolvem a suspeita de compra e venda de decisões judiciais e lavagem de dinheiro no judiciário do estado.
Investigações em curso e cooperação com as autoridades
As investigações, conduzidas pela Polícia Federal (PF) em parceria com o STJ, buscam elucidar um esquema de corrupção que teria ocorrido dentro do sistema judiciário tocantinense. A operação investiga se houve envolvimento de magistrados na negociação de decisões judiciais em troca de vantagens financeiras. Além disso, há suspeitas de lavagem de dinheiro associadas às práticas ilícitas.
Em nota oficial, a presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins informou que, após ser notificada das decisões do STJ, tomou as providências necessárias para o cumprimento das ordens de afastamento dos magistrados. O PJTO reiterou seu compromisso com a transparência e a legalidade na apuração dos fatos, destacando que continuará cooperando integralmente com as investigações em andamento.
“Como instituição comprometida com a Justiça e com os princípios constitucionais, o Poder Judiciário do Tocantins defende a apuração dos fatos com lisura e transparência”, afirmou a nota oficial.
Nota na íntegra:
O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) informa que a Presidência do Tribunal de Justiça foi notificada, na tarde desta sexta-feira (23/8), das medidas cautelares de afastamento do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e do juiz José Maria Lima, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e tomou as providências necessárias para o cumprimento das ordens.
Como instituição comprometida com a Justiça e com os princípios constitucionais, o Poder Judiciário do Tocantins defende a apuração dos fatos com lisura e transparência, e continua à disposição do STJ e da Polícia Federal para contribuir com as investigações, zelando pela imagem e valorização do Judiciário do Estado, que atua para oferecer uma justiça de qualidade ao(à) cidadão(ã).
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