A Polícia Civil de Araguaína prendeu pela terceira vez Iuri Vieira Aguiar. Ele era presidente do Instituto Prosperar (Ipros), ONG investigada por supostos desvios de emendas parlamentares. Para os investigadores, Aguiar é o chefe do esquema criminoso e está tentando atrapalhar as investigações.
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A defesa dele disse que irá se manifestar em juízo apenas, mas que vê como absurda e descabida a prisão. O advogado disse que está entrando com um habeas corpus para que o investigado volte a responder em liberdade.
A nova prisão foi baseada em indícios de que Iuri Vieira estaria tentando coagir testemunhas e movimentar contas bancárias com recursos que podem ter origem ilícita. A medida foi autorizada pela juíza Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira.
A investigação
De acordo com a Polícia Civil, o IPROS recebia dinheiro do governo do estado para realizar ações relacionados a arte e a cultura. No momento em que as licitações para os eventos eram realizadas, os processos eram direcionados para que empresas de pessoas ligadas ao grupo vencessem as concorrências.
Em alguns casos, até a empresa de um dos diretores do IPROS teria sido selecionada. Para os investigadores, o esquema desviou pelo menos R$ 29 milhões.