Conforme as informações divulgadas na tarde desta segunda-feira, 07, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), 74 casos de leishmaniose visceral e três óbitos pela doença foram confirmados no Tocantins.
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A leishmaniose é uma doença vetorial grave que se não for tratada pode levar à morte em mais de 90% dos casos. Uma das mortes aconteceu em Paraíso do Tocantins e outras duas em Porto Nacional.
Outro tipo da doença é o tegumentar, que teve 250 casos confirmados no Tocantins neste ano. Nenhuma morte foi registrada.
O ciclo da doença envolve os cães que são hospedeiros e o mosquito palha, que é o vetor responsável pela transmissão da doença. O plano de combate à doença é feito calculando o risco em cada município, elaborando planos de ação com estratégias a serem executadas ao longo do ano.
“Basicamente, o foco é diagnóstico, e tratar todos os possíveis casos humanos. Oportunamente, realizar atividades educativas e de mobilização social, além de ações voltadas ao controle dos reservatórios/hospedeiros [cães] e dos vetores [mosquito palha]”, explicou Júlio Bigel, assessor técnico da SES.
Segundo a SES, o estado iniciou o programa de controle com o encoleiramento dos cães nos municípios de maior risco de contaminação. A ação é feita com coleiras impregnadas com inseticida para tentar controlar a doença.
Diagnóstico
Para o diagnóstico precoce as pessoas devem estar atentas às manifestações clínicas da doença, tanto em crianças como em adultos. Entre os sintomas estão o aumento do abdômen e febres de longa duração.
O diagnóstico pode ser feito por meio de teste rápido e laboratorial, que são realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen). O teste também é disponibilizado nos municípios pelos laboratórios municipais e unidades de saúde.
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