Segundo as informações do boletim mensal do Corpo de Bombeiros do Estado, ao todo, durante o ano de 2022, 62 afogamentos com vítimas fatais foram registrados no Tocantins. Em 2021, houve 76, o maior número em seis anos, e neste ano até outubro os dados já totalizam 80% dessa quantidade.
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Os dados estatísticos foram coletados levando em consideração as características da vítima e do local. Neste ano, os meses de setembro e outubro lideram o ranking somando 16 fatalidades, já janeiro e julho estão na última posição contabilizando 8 casos juntos.
O levantamento também mostrou que apenas quatro ocorreram em praias oficias, ou seja, a maioria aconteceu fora de locais com a presença de bombeiros ou guarda-vidas como chácaras, pontos de pescas, entre outros. Esses lugares, segundo o comandante do 1º Batalhão do CBMTO, major Antônio Luiz Soares da Silva, facilitam a ocorrência de afogamentos quando não são tomadas as devidas precauções de segurança
No que se refere ao comportamento das vítimas, 25 estavam sob o efeito do álcool e 8 tiveram atitudes perigosas que facilitaram o afogamento.
“A gente observou nas ocorrências, que 35% das vítimas tinham comportamentos de risco, que aumenta consideravelmente a chance de afogamentos, como as travessias de uma margem para outra, ou para um ponto no meio do rio, nadar se afastando da margem e ainda saltar de elevações. As praias e balneários oficiais estão com sinalização alertando para esse tipo de risco”, declarou o comandante do 1º Batalhão a respeito do ano de 2021.
Ainda de acordo com os números, mais da metade das pessoas que se afogaram sabiam nadar, 31% delas eram homens e sete eram crianças.
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