Os pacientes do Amazonas que chegaram em Palmas na noite deste domingo (31) foram separados na enfermaria dos outros internados no Hospital Estadual de Combate à Covid-19. Segundo o Edgar Tollini, secretário de saúde do Tocantins, o tratamento dos amazonenses será feito por equipe separadas. O objetivo é diminuir o risco de transmissão de uma possível variantes do coronavírus.
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“Não vai haver mistura de enfermaria. Uma enfermaria está separada para os pacientes de Manaus, do Amazonas. Todos eles estão sendo monitorados e separados dos demais pacientes […] Até a equipe, a gente separou uma equipe para cuidar desses pacientes sem deixar de dar atenção aos que estão internados”, explicou o secretário.
O Tocantins recebeu 17 pacientes transferidos do Amazonas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), todos apresentavam sintomas leves ou moderados e foram internados em leitos clínicos.
“Colhemos material de todos os que chegaram para fazer o sequenciamento genético para ver se existe ou não cepa nova. Não se pode afirmar enquanto não houver o sequenciamento e isso não é feito aqui”, disse.
O secretário afirmou que não há motivo para preocupação, pois os pacientes estão isolados em ambiente hospitalar e todos os protocolos de prevenção estão sendo seguidos pelos profissionais da saúde.
Tolini afirmou ainda que foi informado nesta segunda-feira (1º) de que já existiam pacientes do Amazonas sendo tratados em hospitais particulares de Palmas. “Hoje fiquei sabendo que existem pacientes de hospitais privados que vieram transferidos de Manaus e que estão tratados em hospitais privados, mas espero que tenham tomado todos esses cuidados e que tanto a equipe quanto os pacientes estejam transferidos dos demais.”
O secretário também comentou a eficácia das vacinas disponíveis contra novas cepas do coronavírus. “A vacina, até agora, ela já comprovadamente se mostrou eficaz para essas novas cepas. Isso também é uma coisa que a gente fica tranquilo. Todas as vacinas, tanto a CoronaVac quanto a vacina Oxford/Astrazeneca estão com capacidade de proteger contra cepa nova, pelo menos é o que o Ministério tem nos falado”.