Ter fotos de pessoas desaparecidas na conta de água é uma lei que está em vigor desde abril deste ano no Tocantins, porém a medida ainda não funciona na prática. Em todo o estado, dados da Secretaria de Segurança Pública indicam 243 casos de desaparecimento, mas até agora, o rosto de nenhum deles foi estampado nas contas que chegam às casas dos consumidores.
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Conforme a legislação, a Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Palmas ficou responsável por solicitar mensalmente à Delegacia Geral de Polícia Civil, até três fotos de desaparecidos em Palmas nos últimos cinco anos e repassar as informações à concessionária de água.
Segundo a concessionária de água, até agora não foi definida a forma de prestação do serviço. A SSP disse em nota que está finalizando procedimentos para dar publicidade aos casos.
Enquanto isso, quem espera a volta de um parente ou amigo perde um pouco a cada dia a corrida contra o tempo para amenizar essa angústia. Como no caso da Dinalva Soares, a filha dela, Samyla Lorrany de 23 anos, está desaparecida há mais de 30 dias.
A família afirma que ela estava na casa do namorado quando houve uma operação policial quando houve uma operação policial em que ele e um amigo foram mortos. Desde então ela não foi mais vista.
Por enquanto a família da Samyla Lorrany está fazendo a campanha de desaparecimento pelas redes sociais e também com o retrato dela estampado em camisetas. Se a lei estivesse sendo cumprida, mais de 100 mil pessoas seriam alcançadas na capital e poderiam ajudar com informações sobre o paradeiro da jovem.
Com informações G1 Tocantins.