Roupas, ferramentas e munição para fuzil foram encontrados durante uma operação de mergulho de equipes do Corpo de Bombeiros em um rio, no local em que o confronto com a polícia e criminosos que amedrontaram Confresa, no Mato Grosso, e fugiram para Pium, no Tocantins.
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Além dos objetos, uma canoa com perfurações de tiros também foi achada e os bombeiros relataram ser a parte mais difícil da ação, pois, a embarcação ela grande a correnteza dificultou sua retirada da água.
No momento em que os militares retornaram para a base montada no Centro de Pesquisa Canguçu, acontecia mais uma troca de tiros entre a PM e os criminosos.
O confronto citado pelos Bombeiros ocorreu no início da noite desta terça-feira (18), na zona rural de Pium, na sede da fazenda Vale Verde. Segundo informações atualizadas nesta manhã, quatro criminosos morreram após serem atingidos. No local, foram encontrados fuzis.
Portanto, até agora, seis criminosos foram mortos: quatro na noite desta terça-feira e dois na semana passada.
Força-tarefa
A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’. Fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e veículos e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks.
Em seguida, fugiram para o Tocantins. A suspeita é que eles tenham atravessado os rios Araguaia e Javaés, em embarcações, até chegarem à Ilha do Bananal, na segunda-feira (10). Depois, tentaram afundar os barcos para não deixar rastros.
Enquanto continuavam a fuga pelo município de Pium, se depararam com uma viatura da Patrulha Rural da PM, que fazia uma ronda rotineira. Militares e suspeitos entraram em confronto. Depois disso, eles se dividiram. Um dos grupos invadiu a fazenda Agrojan, fez uma família refém e roubou veículos.
Ainda na segunda, turistas estrangeiros e funcionários do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), tiveram que ser retirados às pressas da unidade por causa dos confrontos.
Na primeira semana de operação, dois suspeitos foram mortos e um, preso, após confrontos. Policiais também apreenderam milhares de munições, armamento de grosso calibre, coletes à prova de bala, capacetes, coturnos e granadas.
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