A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou o debate para a implantação do 1º Ambulatório Transexualizador do Estado do Tocantins.
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Na segunda-feira, 14, em reunião com representantes da Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins (Atrato) ficou acordado o início da construção de uma linha do cuidado, que vai estabelecer os protocolos, diretrizes e fluxos de acesso aos usuários que necessitam deste tipo de atenção.
A ação será coordenada pela Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde (SPAS), com apoio da Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias (SUHP) e do Programa de Diversidade na Saúde e municípios. Estima-se que exista no Tocantins, entre homens e mulheres trans, aproximadamente 400 pessoas.
A presidente da Atrato, Bianca Marchioli relatou a necessidade da população trans no Tocantins.
“Essa reunião foi feita para buscar um avanço sobre a questão da implantação do Ambulatório Trans, uma necessidade que envolve os atendimentos em hormônio terapia, acompanhamento médico, endocrinológico e psicológico, além da realização dos procedimentos cirúrgicos, como a mastopexia é a colocação de prótese para a mulher trans. Saímos satisfeitos, a reunião foi bem produtiva. Já temos com o Estado um trabalho com o Programa da Diversidade da Saúde, espaço que falamos da inclusão da pessoa trans, da visibilidade, do empoderamento e das nossas necessidades, estamos avançando nestas pautas”, disse.
A diretora da Atenção Primária, da SES-TO, Thalyta Mayane Fernandes participou da reunião e relatou que “o Estado está ciente desta necessidade e irá trabalhar para a implantação deste serviço. A Secretaria neste momento irá construir a linha do cuidado, onde serão estabelecidos os protocolos, diretrizes e fluxos de acesso desses pacientes aos atendimentos que serão ofertados, desde atenção básica até a alta complexidade”, afirmou.
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