A Polícia Militar do Tocantins emitiu um comunicado, na tarde desta terça, 5, onde nega novo confronto e mortes na região de Pequizeiro do Tocantins. De acordo com a PM, o vídeo não corresponde a operação realizada no Estado e a Polícia Militar continua em diligências.
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Informações sobre a operação serão repassadas diretamente pela assessoria de comunicação da PM.
Entenda
Entrou no décimo segundo dia a força-tarefa das polícias do Tocantins que buscam localizar suspeitos de integrar uma quadrilha de roubo a bancos, carros-fortes e de matar um policial militar. Em dois dias, confrontos entre policiais e criminosos em uma área de mata na região de Pequizeiro deixaram cinco mortos, sendo quatro suspeitos e o sargento da PM Américo Gama.
A PM informou que conta com o apoio de helicópteros e com policiais militares do Goiás e do Pará. A Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal também entraram nas buscas pelos demais criminosos que ainda estariam dentro da mata.Continua depois da publicidade
Nos 12 dias de operação, um arsenal com fuzis e dezenas de munições de grosso calibre foi apreendido.
As buscas
As buscas na região central do estado começaram no último dia 24 de outubro, quando criminosos armados se envolveram em dois acidentes de trânsito ao tentar roubar um carro-forte na rodovia entre Araguacema e Pequizeiro.Continua depois da publicidade
Na última quinta-feira (31), durante as buscas por esses criminosos, ocorreu um confronto armado entre os suspeitos e a Polícia Militar. Dois homens foram baleados e morreram. Os nomes deles não foram informados.
Na madrugada de sexta-feira (1º) ocorreu um ataque a um posto de atendimento de um banco em Pequizeiro. Durante as buscas por estes suspeitos, no período da manhã, houve um novo confronto e o sargento Américo Gama, de 53 anos, acabou sendo baleado pelos criminosos e morreu a caminho do hospital.
O último confronto aconteceu na tarde desta sexta-feira e acabou com outros dois suspeitos baleados. De acordo com a Polícia Militar, o tiroteio aconteceu na região de Pequizeiro e os homens morreram no local.
Ainda não há confirmação se o ataque na agência bancária e o ataque ao carro-forte estão ligados, embora tenham acontecido na mesma região.
Consequências legais para quem compartilha Fake News
A principal e mais rápida forma de propagação das fake news no Brasil é a internet, principalmente o WhatsApp. O aplicativo é o principal meio de compartilhamento justamente por ser uma rede social de conversas particulares.
Mas então, fake news é crime? Ainda não existe uma legislação específica a respeito da publicação e compartilhamento das fake news aqui no Brasil. Toda via, essa brecha na lei não é empecilho para uma responsabilização para quem divulgue ou publique notícias falsas.
Qualquer pessoa ou instituição que se sentir prejudicada por algum tipo de fake news pode procurar um advogado e acionar os meios legais para responsabilizar o criador ou o propagador dessas notícias, e tomar as medidas judiciais cabíveis.
Seja na esfera cível ou na esfera criminal, podem haver desde uma indenização reparatória, até levar o responsável a uma condenação em casos de crimes contra a honra, caracterizados por injúria, calúnia e difamação.
Caso seja condenada, a pessoa responsável por divulgar informações falsas, pode cumprir pena que varia de 3 meses a 3 anos de prisão, sem contar o pagamento de indenização.